Voltei, voltei. Depois de estudar as células de Deus e não entender nada dos seus mecanismos precisos e perfeitos, depois de escutar muito mais sigur rós, depois de continuar extremamente triste tornar-me extremamente feliz extremamente triste extremamente mais ou menos com o sorriso apagado, contorcido sobre carne, osso e cartilagem, pude chegar a uma conclusão que nada significa: a existência de Deus é uma hipótese tão ridícula quanto o acaso da vida e o vazio do céu. Tudo bem, acredito que não sou mais uma criança, acredito que estou conformado em não saber de nada, em não acreditar em quase nenhum sentimento, em me abandonar e me reencontrar diversas vezes, em não conseguir escrever nada além de um parágrafo. Foda-se? O que importa tudo se posso me entupir de carboidratos, gorduras trans, radicais livres, sorvete Galak, sorvete Negresco, de Flocos, Ferrero Rocher, Catupiry, pinga 51, Sagatiba, Kronia (Kronia!) e o Diabo...